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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mano dá nova chance a jogadores depois de deixá-los de "castigo"


Marcelo e Hernanes, que bobearam fora e dentro de campo, retomam espaço na seleção. Técnico rejeita que haja o castigo

Mano Menezes nega com firmeza que puna jogadores que de alguma maneira errem, dentro ou fora de campo. Mas no grupo da seleção brasileira que está em Torreón para enfrentar o México nesta terça-feira, às 22h30 de Brasília, há dois jogadores que deixaram de ser convocados por problemas distintos e que, de certo modo, foram perdoados. Marcelo parece ter assegurado de vez a titularidade da lateral esquerda e o treinador está tentando encontrar a melhor posição para Hernanes, que começa no banco, mas deve ter chance durante a partida.
“Estou buscando meu espaço ainda. Não acho que tenha conquistado nada, dentro ou fora de campo. Tenho que jogar bem e pronto”, diz Marcelo, que se envolveu em confusão extra campo com Mano por não aceitar uma convocação em setembro de 2010, alegando lesão, e dias depois estar treinando no Real Madrid.
Houve também mal estar por um email enviado pelo atleta logo depois de ser cortado do amistoso contra a Escócia, em março de 2011. Marcelo avisou ai clube que era para não se preocupar porque não era nada grave e ele estaria “livre” para o clube.
“Não há punição. As convocações são feitas por análise dos jogadores, como estão nos clubes, pela presença na seleção. Claro que o jogador que rende mais, será chamado sempre”, disse Mano Menezes.

Depois de conversar com Marcelo, e de desistir de apostar em André Santos, Mano decidiu dar chance para o jogador que espera agora uma sequência como titular. Ele pensa até, por exemplo, nas Olimpíadas de Londres, em 2012, apesar de ter mais de 23 anos. O problema é que Mano não tem um jogador para a posição com idade olímpica.

“Quero estar em todas as convocações, todos os campeonatos. A lateral esquerda é uma posição complicada, normalmente ninguém quer jogar de lateral quando moleque. Se o atacante canhoto é lento, vai para a lateral. Mas adoro estar na seleção e só acho uma coisa impossível: substituir o Roberto Carlos”, disse Marcelo.

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