
- A gente comemorou muito ainda na Alemanha, mas estava todo mundo ansioso para chegar em Londres e encontrar o torcedor do Chelsea. A carreata foi emocionante. Não havia nada nesse mundo que o torcedor mais quisesse do que esse título da Liga dos Campeões. Fizemos história. Nosso nome vai ser lembrado para sempre. É um momento em que você se sente imortal, que sabe que fez algo que ninguém pode apagar, não importa o tempo que passe - disse o brasileiro Ramires.
Entre os torcedores, muitas camisas de Drogba e máscaras do técnico Di Matteo. Treinador caiu definitivamente no gosto popular, com a torcida homenageando o italiano ao ritmo de guantanamera: "Um Di Matteo, só existe um di Matteo. Um di Matteo, só existe um Di Matteo!".
Ainda no palco da conquista, já era evidente que a comemoração do título, conquistado com vitórias improváveis sobre Napoli, Barcelona e o próprio Bayern, seria longa. Depois da festa no gramado com os cerca de 17 mil ingleses que viajaram a Munique para presenciar o dia histórico, os jogadores permaneceram por muito tempo no vestiário e só deixaram o estádio cerca de três horas e meia após o pênalti decisivo cobrado por Drogba.
- Quando sofremos o gol no finalzinho, parecia que estava tudo acabado, mas conseguimos dar a volta por cima. Agora, é curtir. Agradeço a todos os brasileiros que torceram por nós - disse David Luiz.
A delegação campeã deixou a Alemanha por volta das 8h (de Brasília) e desembarcou no aeroporto de Heathrow duas horas depois, de onde partiu direto para o Stamford Bridge para encontrar os torcedores. Em desfile em carro aberto partindo do estádio, a delegação passeou pelo bairro de Fulham, terminando em Parsons Green.
O desfile coroou uma conquista inédita não somente para o Chelsea, mas também para a cidade. Apesar da tradição de Arsenal, Tottenham, entre outros, nunca um clube londrino tinha alcançado o posto de melhor da Europa.
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